Insône


Cara, minhas insônias voltaram.
Não consigo dormir. Não consigo dormir. Não consigo dormir. NÃO CONSIGO DORMIR!!!!
Putz como é ruim.
Passo as madrugadas em devaneios loucos de futuros impossíveis, ao som das divas que sempre embalam minhas esperanças.
Chorei tanto Outubro passado que penso já ter gasto o suficiente de lagrimas para 2012 inteiro. Novembro foi um mês de reencontros.
E entrei em Dezembro sem internet. Parece até perseguição, feitiço, zica... Alooooou nossa senhora protetora da fibra ótica, tenha piedade para com esta mísera viciada virtual sofredora de crises violentas de abstinência. Eu necessito das minhas doses diárias! Que promessa eu tenho que pagar? Que simpatia eu tenho que fazer? Toda semana um problema diferente. Haja paciência!
Paciencia nunca me faltou NE? E meu ‘nebraska guy’, meu ‘california king’ esteve ali paciente do meu lado todos esses dias... 2011 foi um ano de fazer novos amigos. Virtuais principalmente. Por isso ”Nebraska, eu prefiro morrer do que ficar sem você e eu.”
São 05:53 da manhã. Vou voltar aos meus devaneios. Melhor que ficar aqui escrevendo pro nada...
Fui.

Ao seu lado

O melhor momento do meu dia é quando estou ao seu lado. Quando converso contigo e me permito estar vulnerável. Pois do seu lado me sinto segura. Não preciso de auto proteção. Sei que suas palavras jamais me atingirão. Do seu lado.

Do seu lado eu volto ser aquela menina. Cheia de sonhos e projetos pro futuro. Aquela mesma que a vida enrijeceu. Troquei aquela pedra por um coração. Do seu lado.

Eu queria que todo momento fosse como este agora. Em que você está lendo a canção que eu fiz do seu lado. Ao seu lado. Do outro lado. Neste mesmo lado.

O melhor momento do meu dia é quando estou...

Ao seu lado.

Só por um momento







Noite fria, banho gelado e ar condicionado ligado.
Nudez sob o edredom de casal.
Notebook ligado sem internet.
Comédia romântica assistida na sessão das 22hs.
Escuro e solidão.


Não sei se pelo contexto supracitado; o fato é que por um momento senti vontade de ter alguém aqui ao lado para jogar conversa fora. Falar de maré, pirâmides e cotação do dólar. E de olhar nos olhos e rir, rir, rir e chorar. Chorar de tanto rir.
Lembrei de certo árabe que cruzou meu caminho muitas semanas atrás. Estranho seu olhar, estranho nossos encontros. Tudo nele me era estranho; isso me fascinou.
Nunca me permiti ser abordada por um homem. Quando eu desejo, vou atrás dos meus objetivos. Sempre consigo o que quero. Sei de fórmulas secretas e palavras mágicas... Todavia não foi o que aconteceu desta vez: ele foi extremamente sutil e de uma delicadeza ao mesmo tempo tão sensual e tímida que me desarmou por inteiro. Fiquei sem defesa perante seus elogios mascarados. Quando dei por mim, meu telefone estava escrito num pedaço de papel. E logo após, ele passou a me visitar t-o-d-o-s-o-s-d-i-a-s. Em alguns destes, mais de uma vez.
Ensinou-me palavras estranhas. Contou uma história sobre as marés do Nilo e me mostrou fotos de desertos de sal e pirâmides. Falava de cidades com nomes impronunciáveis e disse que acompanhava a cotação do dólar, pois quando a situação estivesse favorável ele ia voltar para “sua terra”.

Certa noite, deitada no quarto de um apartamento e olhando a lua pela janela, aprendi como se diz cócegas em árabe. Aprendi a escrever também. E rimos... Rimos tanto que chorei. Chorei de tanto rir.
Quando saíamos, ele sempre andava a minha frente. Foi o que mais estranhei. Então me explicou que na “sua terra” as mulheres não andam lado a lado com os homens. E logo eu que nunca abaixei a cabeça para nenhum deles, concordei sem nada dizer, somente obedeci e o seguia pelas ruas como uma estranha submissa atrás de seu possuidor.
E passamos o mês inteiro assim, entre marés, pirâmides, dólares, risos e submissão. Até que um dia ele se foi. Na ocasião, senti certo alivio, já que estava me sentindo quase sufocada por sua presença constante, tão adaptada eu estava ao estilo solitário de viver.

Porém hoje, durante alguns eternos minutos senti saudades. Principalmente de ter que muitas vezes recorrer ao dicionário para explicar certas palavras que significavam coisas inexplicáveis, pois isso sempre acabava em gargalhadas.
Mas coisas boas mesmo são essas que a gente vive por um momento rápido o bastante para marcar a vida e saber que se tivesse sido por um pouco menos ou um pouco mais de tempo, não seriam tão envolventes e intensas.

Por isso por um momento, só por um momento, senti vontade de ter alguém aqui do lado para jogar conversa fora. Porque eu conheci um árabe, que se chama Karim. E a nossa amizade dá saudade no verão.

Olha eu aqui de novo...

Ouvindo “Don’t you remember” e pensando em você. Sempre você.

Continuo achando incrível essa capacidade cerebral de ser tão incapaz de esquecer você.

Queria poder fugir pra um mundo onde eu não te conhecesse, só pra não ter que passar por essas crises de saudade;

Mas sei que se isso fosse possível, nos encontraríamos de novo. Porque está escrito.

É inevitável desencontrar de você. Você faz parte e sempre fará da historia da minha vida.

Eu só queria guardar isso com carinho e não com a sensação de que poderia ter sido tudo diferente. De que você poderia estar aqui agora ouvindo essa canção ao meu lado.

Voltei!

Esperei com tanta ansiedade esse momento, que até escrevi sobre ele, antes mesmo de chegar.

Ficava no ócio do meu lar, sem ter o que fazer à frente dele, em devaneios futuros.

Pensava estar exatamente onde estou agora, nesse tão óbvio instante publicando estas palavras.

Sonhava que seria na manhã seguinte, assim que estivesse livre para navegar por universos infinitos. Faria um tributo ao que tanto amo e não me desapego. Escreveria para perpetuar o fato.

Sorrindo, feliz. Por ter nas mãos algo que eu tanto desejei. Conquistei.

Plenamente agradecida, mesmo que internamente.

E aqui estou eu, num dejavú louco. Tipo um pesadelo com final feliz. Uma repetição absurda e quase insuportavelmente óbvia, mas que demorou tanto a acontecer que cheguei a desacreditar que realmente se realizaria. Fiz uma promessa pra que acontecesse.

E enfim... Aqui, aconteceu.

Voltei!

Sentirei sua falta


Eu não sei se você gosta muito de ler... Minha pouca experiência nesse último ano ao seu lado me faz pensar que não. Mas que por um texto meu você estaria disposto a ler até um livro. Isso alegra e entristece. Todavia não foi pra falar de textos e leituras que escrevi estas muitas linhas.

Nem sei se quero mesmo escrever, afinal ‘despedir-se’ é um ato um tanto precipitado pra mim. O futuro tem me olhado com uma cara estranha. Enfim, chegou a idade das “responsabilidades” e eu tenho encarado este momento com um tanto de confusão.

As pessoas costumam falar sobre adolescência e puberdade como uma fase de desafios e descobertas, porém ninguém se dedicou a explicar o momento da juventude atual. E isso tem sido muito difícil, pois quando eu era adolescente me bastou curtir e aproveitar (ou não) as coisas que foram surgindo, sem maiores conseqüências.

Hoje, aos 24 anos e faltando menos de um mês para completar mais uma idade, eu me pergunto o que fazer. Porque É PRECISO FAZER ALGO. Ninguém obrigou, ninguém impôs. Porém intrinsecamente sei que é necessário: As cobranças – apesar de ocultas – exercem muita pressão.


Já amei e odiei a Enfermagem e tudo o que ela me proporcionou durante esses cinco longos anos aos quais eu me dediquei a ela. Hoje, odeio mais do que amo... Eu não lembro o que eu queria ser quando criança. Só sei que enfim posso finalmente ser chamada de adulta e não sei o que serei. Sei que é preciso ser. E ninguém me ensinou ou me ajudou a escolher e por isso tantas dúvidas. Talvez porque eu quisesse ser muitas coisas. Ou ser todas as coisas ao mesmo tempo. Mas ouvi dizer que não posso ser tudo e eu nunca me contentarei em ser uma coisa só.

Bom, se é preciso ser algo, finalmente estarei partindo em busca do que ser. E para isso preciso me afastar de coisas que amo, como você. Sim, eu disse AMO. No sentido mais literal que essa palavra possa ter. Eu já te disse isso e não tenho vergonha de admitir. Isto porque eu não acredito no amor, mas consigo amar. O tempo me ensinou que isso é possível embora eu não saiba explicar como.

Transformei minhas decepções em sentimentos verdadeiros pelas pessoas que conheci ao longo do caminho. Pode parecer estranho ouvir isso e você sabe que eu aprendi muitas coisas após passar por um período de depressão. Então, afirmo com a experiência de quem já enfrentou muitos momentos tristes, que pequenas coisas são essenciais para se construir uma vida melhor.

Eu não sei se esse período durará muito ou pouco. Vai depender da minha capacidade de insistir (que é quase nula). Um sentimento de saudade me invadiu essa semana por conta da falta de contato que haverá entre nós e por isso eu precisava escrever pra dizer que você É ESPECIAL. Não pra mim, mas por si só. Só pelo simples fato de existir.


Eu queria que você soubesse. Precisava dizer isso, porque nunca me disseram e isso fez muita falta pra mim. Espero poder contar com você também e quem sabe poder te encontrar em breve. A gente não conhece o futuro...


Sobre a madrugada de Terça

Eu tava triste,Tristinho!
Mais sem graça que a top-model magrela na passarela
Eu tava só, Sozinho!
Mais solitário que um paulistano
Que um canastrão na hora que cai o pano
Tava mais bôbo que banda de rock
Que um palhaço do circo Vostok...

Mas ontem eu recebi um Telegrama
Era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo: Nêgo sinta-se feliz
Porque no mundo tem alguém que diz:
Que muito te ama!
Que tanto te ama!
Que muito muito te ama,
que tanto te ama!...

Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado,

De bater na porta do vizinho e desejar bom dia

De beijar o português da padaria...


Telegrama - Zeca Baleiro


COMIDA CHINESA II


Quando deram conta, eram apenas quatro. Ouvindo mais dele, do que conversando propriamente. Foi aí que veio a sugestão: Comida Chinesa.

Os dois colegas rejeitaram prontamente. Adeptos da praticidade e modernidade do FastFood, decidiram ir em busca do MacDonalds sagrado.

Ela, como sempre estava disposta a experimentar coisas novas. Adorava o misto de sabores que o mundo lhe oferecia. Nunca recusaria experimentar algo novo. Quando aceitou, o viu sorrir um sorriso inesperado. Estranhou, mas sorriu também. E saíram para o MaoTai.

Ele parecia conhecer o terreno em que pisava: Mostrava-lhe os pratos, dizia do que eram feitos. Com alguns, até explicou a forma de preparo.

Apesar de estar disposta a conhecer e experimentar cada sugestão, ela confessou que a aparência de alguns pratos não lhe eram convidativas. Mas ele, já entrosado com os garçons e conversando sobre camarões, lulas, verduras e cações, disse a ela que não se preocupasse. Que apenas experimentasse para ter uma opinião. Se não gostasse, ao menos seria por conhecimento de causa.

Diante do argumento, serviu-se. O prato era colorido e composto de muitos frutos do mar. Havia algumas coisas que ela já conhecia, e sabia ter o gosto agradável, como o rolinho primavera. Mas não contou isso a ele.

Quando ia comer, ele pediu que esperasse um pouco. Pediu algo para beber. Após a saída do garçom ele disse para ela fechar os olhos. E num gesto automático ela fechou.

“Uma das melhores experiências que eu já tive na vida foi mergulhar. Quando eu era criança, quase morri afogado e passei a vida toda com medo de água. Mas sempre tive espírito aventureiro. Em minhas viagens, fiz trilhas, bungee jump, parapente, escalada... mas nunca tive coragem de entrar na água. Mas um dia conheci alguém que me perguntou se eu não gostaria de ao menos tentar. Se eu não gostasse, ao menos seria por conhecimento de causa. Foi quando eu conheci o mundo submarino e a sensação de estar viajando no espaço com seres extraterrestres. Foi mágico. Foi lindo e eu não tive nenhum medo. Mas eu pensava que a segurança do cilindro me fazia não temer. Quando voltamos para o barco, eu consegui entrar na água e percebi que estava curado. E mais tarde, aprendi a nadar. Hoje, mergulho é o meu esporte favorito.”

Abra a boca, ordenou. Assim mesmo, sem pausa entre a história comovente e a imperatividade da ordem. Ela abriu e ele colocou um pedaço de qualquer coisa com gosto diferente nela. Então, ela abriu os olhos. Ele não a olhava, apenas comia. Quando terminou perguntou o que era e disse que aquilo tinha um gosto familiar.

Ele respondeu que não era o que ela havia comido antes que tinha gosto daquilo. E sim que aquilo era o gosto que ela precisava reconhecer. Agora ela já sabia. A partir dali, quando comesse algo poderia dizer ‘isso parece comida chinesa’.

O jantar foi maravilhoso. De conversas inesperadas e novas sensações. Algumas frases que não seriam esquecidas. Ele dizendo que ela era muito jovem e precisava experimentar o mundo, senão nunca poderia realmente saber do que gosta. Um convite.

E depois de muitas sensações diferentes, se despediram e ela foi para casa.

Comida Chinesa I


Era terça-feira. Ela saiu apressada, com medo de perder o ônibus confortável e gratuito que lhe poroporcionava uma ida divertida à faculdade. Seus colegas sempre tinham algo diferente para fazer durante a viagem. Isso lhe dava muito ânimo para continuar estudando: as companhias.

Enfim, depois de muito esperar um transporte que custava a chegar, conseguiu chegar ao local de embarque três minutos antes do ônibus partir. ‘Que sorte’, pensou. Por esse motivo, agradeceu em silêncio, mesmo sem saber ao certo à quem.

Infelizmente não conseguiu lugar ao lado dos colegas, que sempre sentavam no fundo – local de muita conversa . Sentou-se então, na primeira cadeira, ao lado de uma desconhecida mocinha que estudava com a luz ligada e ouvia algo em seu mp3.

Na falta de assunto, virou para o lado e dormiu. Uma hora e meia mais tarde, como que desperta por um relógio interno, acordou já em frente à faculdade. Levantou primeiro que todos e desceu.

Subindo a rampa de acesso, não sem antes beber uma generosa quantidade de água, chegou em frente à sala de aula. Para sua surpresa, estava fechada. Decidiu esperar por quinze minutos, enquanto revezava-se entre MSN e ligações no celular. Ninguém apareceu.

Foi à biblioteca constatar se não havia alguém para socorrer-lhe. Encontrou toda a turma animada, meio sem ter o que fazer e alguém lhe informou que não haveria aula.

Imediatamente veio à mente o esforço que havia feito para estar ali, levando em conta que saiu apressada de casa para não perder o horário e vestiu uma roupa qualquer, sem muita produção. Nem havia usado maquiagem.

“Cinema!” Foi a sugestão de alguém. Ela não poderia. Não daria tempo de voltar a tempo de não perder o transporte. “Praia!” Praia? Gargalhada geral perante a sugestão. “Então, shopping mesmo”. Se o dia fosse sexta-feira ninguém titubearia em pensar num barzinho à beira mar ou numa casa de shows. Mas, ‘shopping mesmo’ era uma boa opção. E partiram.

Passearam por algumas lojas rindo muito e conversando alto. Alguns decidiram partir, outros foram ao cinema. O restante estacionou na praça de alimentação e desataram uma conversa sobre novas experiências. Sobre sensações e coragem.

Ela pouco dava opinião. Sabia que sua opinião levantava sempre novas discussões e preferiu calar-se. Mas ele percebera seu silêncio. Então fazia-lhe perguntas diretas. Mas ela continuava com respostas vagas.


(Continua...)

A FANTÁSTICA VIDA DAS IDÉIAS


Quem compõe, sabe que é assim.

De repente, surge uma idéia: não se sabe de onde veio; apenas que está de passagem. Mas se alguém lhe der pouso, é bem capaz até de fazer morada por ali mesmo. Mas o fato, é que ela surge.
E surgindo, encontra o banco de uma praça vazia, sem muitos atrativos. Somente algumas árvores e muita sombra. Não há como distinguir. Todavia, isto não leh importa porque está cansada e aquele banco parece acolhedor. Então senta.
Sempre me perguntei porque as idéias têm essa mania louca de vagar sem destino e derrepente sentar em bancos de praças vazios. Sei que nunca houve alguém corajoso o bastante para perguntar. Ou isso não é da conta de ninguém mesmo. Deixa pra lá.
E assim, o tempo vai passando. E o tédio da idéia vai aumentando.
Idéias não se acostumam com inércia. Elas não gostam de não ter o que fazer. Certa vez alguém me disse que se uma idéia descansar demais, ela adormece. E se dormir... Ihhh!!! Dá uma preguiça de acordar de novo... As vezes, isso nunca volta a acontecer.
A busca faz parte de sua natureza. Talvez com o objeivo de acasalamento, para que uma idéia unida à outra (ou à outras, quem sabe?) possa dar origem à novas idéiazinhas.
Então ela levanta. E ao ficar em pé, percebe que aquela praça não estava vazia: em outros bancos e por entre as árvores, outras idéias solitárias buscam o que fazer.
Alguém pergunta que horas são e surge do vazio uma conversa sobre o tempo. E como uma conversa sempre puxa a outra, o assunto vai mudando de rumo e se tornando interessante. Algumas idéias concordam, outras preferem não opinar. Ao longe pode-se perceber umas quatro idéias sentadas, olhando o horizonte como que estivessem se perguntando que direção tomar. Devem ter acabado de chegar por ali.
Quando alguém resolve se dar conta, aquele velho assunto já virou um movimento. E movimento sempre se transforma em ação. E ação vocês sabem... Ninguém controla. Depois que você se dá conta... tá feito. Mas isso já é um outro assunto sobre movimento e ação.


Então é isso. É assim a vida das idéias. Esses são os artifícios que elas usam para tornar um simples banco de praça vazio de uma mente qualquer em movimentos e ações às vezes tão absurdas, quanto um texto sobre A VIDA DAS IDÉIAS.

A mais ouvida

A música que mais ouvi em 2010...


Meu Imortal

Estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos meus medos infantis
E se você tiver que ir, eu desejo que vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui, e isso não vai me deixar em paz

Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Existem muitas coisas que o tempo não pode apagar

Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
E segurei sua mão por todos estes anos
Mas você ainda tem tudo de mim

Você costumava me cativar com sua luz ressonante
Agora sou limitada pela vida que você deixou pra trás
Seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis
Sua voz expulsou toda a sanidade que havia em mim

Eu tentei com todas as forças dizer à mim mesma que você se foi
E embora você ainda esteja comigo
Eu tenho estado sozinha por todo esse tempo

Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
E segurei a sua mão todos estes anos
Mas você ainda tem tudo de mim.

By Amy Lee

2011

Ano Novo, Blog Novo.
Ou não.

2011 chegou e eu, que já havia pensado há tempos em excluir esse blog, retomo a velha idéia de continuar escrevendo para o nada... para o virtual, para os anônimos navegantes desse mar cybernético chamado INTERNET.

Com essa onda de twitter e todas as redes sociais adjacentes, acabei por abandonar o coitado do blog que sobreviveu a tempos mais remotos, onde a dificuldade de acesso era grande.

Mas... em Janeiro descobri que isso aqui é mais do que um desabafo. Encontrei nesse cantinho do lado esquerdo da net uma verdadeira ferramenta. Um refúgio. Isso aqui é meu, oras.

É um pedaço de mim, do que eu vivi, do que eu senti. Não posso simplesmente apagá-lo como se não fosse importante. É importante.

E se você leu, ótimo. A intenção era essa mesmo.

Não vivo de passado. Vivo de momentos. O presente é feito de momentos. Mas as lembranças servem para que eu nunca esqueça que um dia errei. E acertei também.

O que fui, também compõe o que sou. Então, 2011, prepare-se... Isso aqui vai durar muito ainda.

:D