Limpa

Hoje eu entrei pela porta que você deixou aberta
Olhei a sala vazia, cheia de ilusões
Peguei o rodo e a vassoura encostados atrás dela
A poeira dessa casa enchendo os meus pulmões
Notei que estiveram sempre lá, como eu deixei ficar assim?

Passei a tarde toda revirando velhos retratos
Cartas e músicas com esquecidos refrões
E eu me lembrando que aquilo tudo era passado
Até a parede me mostrava uns antigos borrões:
A foto ao lado do espelho sujo em que você sorria pra mim

Me perdi revirando os pedaços
De alegria do que passou
Foram apenas lembranças tolas
Só momentos, é o que sobrou
De nós

Já é noite e eu me vejo sozinha, com a casa vazia do que limpei
E eu cheia daquilo que esteve comnigo enquanto não acordei

Precisava sair, precisava mudar, mas não devia sem antes aqui entrar e chorar
E essas lágrimas foram o que alvejou a poeira que estava na lemrança do que ficou...

Nada, não ficou nada.
Joguei fora, olho a estrada.
Vazia do nada que habita em mim.
Nada, não ficou nada.
Joguei fora, olho a estrada.
Vazia, calada...

Então sei que posso prosseguir.

Emese !


Ânsia de escrever.
A palavra não poderia ser outra: ânsia.
geralmente, utilizo-a para descrever a vontade d vomitar; mas é exatamente o que tenho: uma aflição incontrolável de vomitar o que sinto em forma de palavras.
Aliás - segundo o dicionário - vomitar é 'expelir pela boca substâncias que estavam no estômago', diga-se de passagem.
Ou seja: DESCRIÇÃO PERFEITA !
Mas estavam mesmo no meu estômago? (as palavras)

Uma amiga mais piegas me diria que estavam no coração.
Concluo que estavam mesmo é no meu cérebro, mas, pela licensa poética, retorno à idéia do estômago.
Ácidos e sucos que custam a digerir substâncias pesadas.
Eu sei, eu mesmo as ingeri. Talvez nem sentisse fome delas. Mas às vezes, come-se somente pela sobrevivência.
Algumas coisas, tentamos mastigar, mas a maioria delas é difícil de deglutir. E mesmo assim, somos forçados à engolir.
Meu esôfago sabe. Os movimentos peristálticos intensos tornam essa passagem mais amena. Mas o meu organismo sente que poderia ter sido de outra forma.
Enfim, o meu estômago recebe essa rajada de substâncias tão indigestas.
Só então é que finalmente me lembro que não preciso gastar tantas enzimas de meus sucos digestivos para transformar em simples moléculas essas substâncias amargas e desnecessárias. EU DECIDO.
Vocês me fizeram engolir, mas não podem me forçar a digerir. EU ME NEGO.
Meto o dedo na garganta enquanto é tempo, afinal, recebi LIVRE ARBITRIO.
Emese !!!! Não serei obrigada a aceitar o que não concordo.
Ainda há tempo de colocar pra fora tudo isso.
Sei que vai ser incômodo, pode até doer um pouco, já terei transformado e absorvido algumas pequenas partículas de moléculas, mas DANE-SE!
Vomito de volta (redundante, não?) o que você me obrigou a engolir.
Daqui por diante, a escolha é minha.


Chama



Se você fosse embora
Ao menos eu teria agora
Uma razão especial pra lembrar.

Mas você nunca veio,
Sozinho ainda receio
Se esse dia virá

Dias gelados,
Me sinto cansado,
A vida vaza e voa,
Passa e não perdoa,
O tempo não tem compaixão.

Você foi um raio no âmago,
um momento relâmpago,
Uma chama intensa,
Ainda ativa e densa,
Agindo em minha razão.

Como num lampejo
O fogo de um beijo
E o sangue todo a se inflamar,

Fluindo em minhas veias,
Subindo em cadeia,
Pronto a transbordar.

O que eu sinto e arde em segredo
É uma chama que se chama desejo

Uma chama, que chama desejo.

Por: Fauzi Beydoun

Limpei.


Hoje eu entrei pela porta que você deixou aberta
Olhei a sala vazia, cheia de ilusões
Peguei o rodo e a vassoura encostados atrás dela
A poeira dessa casa enchendo os meus pulmões
Notei que estiveram sempre lá, como eu deixei ficar assim?

Passei a tarde toda revirando velhos retratos
Cartas e músicas com esquecidos refrões
E eu me lembrando que aquilo tudo era passado
Até a parede me mostrava uns antigos borrões:
A foto ao lado do espelho sujo em que você sorria pra mim

Me perdi revirando os pedaços
De alegria do que passou
Foram apenas lembranças tolas
Só momentos, é o que sobrou
De nós

Já é noite e eu me vejo sozinha, com a casa vazia do que limpei
E eu cheia daquilo que esteve comnigo enquanto não acordei

Precisava sair, precisava mudar, mas não devia sem antes aqui entrar e chorar
E essas lágrimas foram o que alvejou a poeira que estava na lemrança do que ficou...

Nada, não ficou nada.
Joguei fora, olho a estrada.
Vazia do nada que habita em mim.
Nada, não ficou nada.
Joguei fora, olho a estrada.
Vazia, calada...

Então sei que posso prosseguir.

MUDANÇA [[re-postagem]]


Já espero por ela há algum tempo e estou ficando sem paciência.
Deveria ter marcado hora.Deveria ter ligado pra saber.
Mas agora, sei que vem, mas não sei quando.
E nem tenho como manter contato....
Alguém aí conhece a Mudança?
Diz pra ela que eu tô esperando.Diz que eu tô anciosa.
Acho que o vôo dela tá atrasado.Pede pra me mandar por email a hora que chega.
Esperar é muito chato.Cria calos no cérebro.Ação e movimento: o ser humano precisa disso.
Mas esperar atrofia os músculos.
Mudança, CHEGUE LOGO!
Ei, será que ela vem mesmo?Agora já não tenho certeza.
Começo a duvidar se a esperança é mesmo a última que morre...
Acabo por concluir que ela só faz matar os sonhos: Os meus estão sendo esquecidos com o tempo.
Mudança...quando comecei a escrever, era algo tão palpável.
Agora, no fim dessas palavras, já nem sei.
A espera às vezes mata a esperança.Só as vezes.
Alguém aí tem o telefone da Mudança?

Quero que saibam


Em nenhum momento eu deixei de acreditar em mim. Nem quando a dor foi muito forte e eu acreditei que era chegada a minha hora. Sempre me lembrei de cada momento bom, de cada piada, cada beijo, cada sorvete, cada compra, cada briga, cada tapa levado, cada palavra proferida, as risadas sem nexo, as traições e o perdão. Sempre. Não nego que tive medo. Logo eu, que sempre fi tao forte. Mas o meu corpo falou mais alto do que a minha propria consciencia.
Deixo em você a lembrança da moleca risonha, revolucionaria, amiga, palhaça, presente, com um coração amargurado e cheio de dilemas que nem mesmo o pisicologo conheceu. A mulher anciosa por liberdade, por justiça, por méritos e por um futuro que nunca chegou.
Que essa experiencia tenha servido para gritar à vocês o quanto falta fazer, o que ainda se tem para ouvir:
Prestem atenção uns nos outros, amem-se, convivam, apaixonem-se, demonstrem afeto... ou acabarão como eu... em mais um post, sem ser ouvida, e sem deixar rastros. Somente com uma pergunta, que levarei para a eternidade:
Será que alguma coisa valeu à pena?

Até você parar em um...


Ele me disse que eu estava esperando um principe, eu lhe disse que pra mim, todo principe no fundo é sapo...


Prefiro encontrar o principe dentro de um sapo; parece haver mais verdade nisso.


((depois posto sobe a tal conversa))

Ular

Sou louca pra desvendar mentes, saber mistérios, vasculhar sonhos, ular...

Ular, ular, ular!!!!!
Sabe o que significa ular? Nem eu.

De repente eu tava escrevendo e me veio à mente essa palavra: ular.

Etmologia desconhecida, aonde eu fui buscar isso nao sei.
Mas deu vontade de ular hoje, mesmo sem saber o que significa.

Ular o dia todo, como uma pessoa que acabou de tirar férias e tá meio sem saber o que fazer.

Ular sempre, ular com os amigos, ular na net, ular sozinha, ular de alegria, e de tristeza também, ular sem saber o motivo, somente por ular....

Quer ular comigo????



[[digitei "ular" no google imagens e apareceu uma cobra... O_O]]

Mudei!

Mudei a cara do blog... temporariamente, pq ainda n me apaixonei por ele...

Deixem vossas opniões...

:D

Presente

Eis aí, o presente de Páscoa enviado a mim, por Isaias Rabelo, feito agora, online. Brigada, amore!

Não inclua informações como senhas ou números de cartão de crédito em uma mensagem instantânea.

Isaías Rabelo diz:
Meu amor
Minha vida
Minha esperantina
Larga e clara habitação
dos fios a insolação do despojado coração
Acalma-se as noites, vivem-se os cinzas noturnos, dos almejados conspiradores do sol negro
Apreciai-vos todos o canto feliz da madrugada, que porventura estarrece dos som instintivos dos luais perdidos
Declarai-vos a ponte ofegante, do meu canto ao seu pranto
Que de vós um suspiro daqui em mórbido ar estou a esperar
Venha de uma luz a produz celebridade do canto a tocar
Venha de singelos toques, palavras a formar
Estou aqui a declamar por tanto te amar
Ariane diz:
nussss
isso era p mim mesmo?
Isaías Rabelo diz:
Sim
fiz agora
ví vc On e escrevi
Ariane diz:
nossa
q lindo
Isaías Rabelo diz:
Nâo tem por onde


Hahahahaha

Esse isaias....

Repostando... DIGITAR, NÃO!


Estou há mais de um ano sem computador.
E há muitos, sem vontade de escrever.
Desde que passei a desacreditar no amor.

Foi uma época dura, de sofrimento e inaceitação. No fundo, sei que valeu a pena, pois descobri que sou capaz de lutar por aquilo que desejo. Mas fico imaginando se não poderia ter valido a pena de outra forma.
O fato é que sem computador, percebo então o quanto ele me faz falta (na verdade, desde o primeiro segundo sem ele). Talvez porque eu tenha estado muito mais sozinha.
A verdade é que eu estava mesmo dependente:
O PC permanecia ligado 24/dia, mesmo que nao fosse usado. Isto pq "eu poderia precisar dele a qualquer momento, e ele demora muito pra ligar". (Menos de um minuto, na verdade) Mas era preciso uma justificativa à minha necessidade de sentir sua presença. E desligado, ele nao estava presente.
Por isso, para justificar seu funcionamento até enquanto eu estava dormindo, entrei no mundo dos downloads: musicas, filmes e tantas outras coisinhas durante a madrugada, onde a internet fica mais rápida e eu posso dormir enquanto ele é meu anjo da guarda...
Eu tinha home teather em casa, mas ouvia TODAS as musicas (até dos velhos cd's) nas caixinhas do PC, Tinha Dvd, mas preferia assistir no quarto, olhando para a tela de LCD de 22" recém-comprada para ter maior visibilidade nos jogos... a tela do meu quarto era maior do que a da sala!!!! Aliás, por falar nela, coitada, caiu em desuso, pois intalei uma placa que me permitia ver TV no PC e com controle remoto... agora eu podia teclar e assistir novela ao mesmo tempo... rs.
E assim, dentro do meu quarto, meu reduto, o PC se tornou o centro do meu universo. Para isso, ele passou a possuir os programas mais inesperados, desde e-books à photoshops. Tinha o Autocad, mesmo que nunca o tivesse aberto, e nem sabia como mexer nele. Programas de audio e iluminação de palcos, geradores de receita, picapes eletronicas, editores de filmes, bixinhos virtuais, preditores de futuro, jogos e mais jogos... esses eram a minha paixão.
Para essas finalidades foi necessário algumas regalias, como aumentar sua memória, por mais de 3 vezes, seu HD, placa mãe e dentre tantas mudanças, no fim, só meu gabinete era original.
Enfim, a minha ânsia em transformá-lo no meu tudo, acabou por resultar no seu fim inesperado: ele pifou!
No começo foi duro... Comecei a ver TV na sala, mas TV é chato, muito chato. Então, voltei a ouvir música. Todos os meus CDs, até nao sobrar nenhum. Daí voltaram os velhos hábitos: voltei a tocar teclado, passei a brincar com meu gato, falar no telefone, mandar sms, ler livros, cozinhar, lavar roupa, ir à rua pagar contas (oh, my god!)... e de repente, voltou essa vontade de escrever.
Talvez pq arrumei meu guarda-roupas e reli antigas agendas, antigos papéis... Por isso, depois de um ano sem ele, hoje, senti saudades. Porque queria muito escrever. Mas escrever dói minhas mãos. Digitar, não.


Palavras escritas estão em sintonia com minha alma.
Marcas em mim, que são eternas.
Uma vez lançadas, nunca saem da minha mente.
Fazem parte de mim. São pedaços de mim.
Sou delas e elas minhas, não sou eu quem as conduz.
Elas me carregam e me guiam. Têm vida própria.
São únicas.
Preciso tê-las comigo.
Sou apaixonada pelas letras. Essaé minha vida.
Escrever é minha arte.
Sou dependente dessa delícia.
Não as deixo, e nem quero.
Amo-as.

O H


Abrace meu segundo,
Respire meu terceiro.
Avance, mais profundo:
Receba meu primeiro.

Clímax-me


Toque-me, Sinta-me, Suspire-me, Mova-me,
Suba-me, Desça-me, Lembre-me, Olhe-me,
Deseje-me, Absorva-me, Pressione-me, Respire-me,
Abrace-me, Solte-me, "Pense-me", Arrepie-me,
Alucine-me, Revire-me, Perceba-me, Tente-me,
Queira-me, Aprofunde-me, Sussure-me, Peça-me,
Grite-me, Grite-me, Grite-me, Climax-me!

Digitar, não.


Estou há mais de um ano sem computador.
E há muitos, sem vontade de escrever.
Desde que passei a desacreditar no amor.

Foi uma época dura, de sofrimento e inaceitação. No fundo, sei que valeu a pena, pois descobri que sou capaz de lutar por aquilo que desejo. Mas fico imaginando se não poderia ter valido a pena de outra forma.
O fato é que sem computador, percebo então o quanto ele me faz falta (na verdade, desde o primeiro segundo sem ele). Talvez porque eu tenha estado muito mais sozinha.
A verdade é que eu estava mesmo dependente:
O PC permanecia ligado 24/dia, mesmo que nao fosse usado. Isto pq "eu poderia precisar dele a qualquer momento, e ele demora muito pra ligar". (Menos de um minuto, na verdade) Mas era preciso uma justificativa à minha necessidade de sentir sua presença. E desligado, ele nao estava presente.
Por isso, para justificar seu funcionamento até enquanto eu estava dormindo, entrei no mundo dos downloads: musicas, filmes e tantas outras coisinhas durante a madrugada, onde a internet fica mais rápida e eu posso dormir enquanto ele é meu anjo da guarda...
Eu tinha home teather em casa, mas ouvia TODAS as musicas (até dos velhos cd's) nas caixinhas do PC, Tinha Dvd, mas preferia assistir no quarto, olhando para a tela de LCD de 22" recém-comprada para ter maior visibilidade nos jogos... a tela do meu quarto era maior do que a da sala!!!! Aliás, por falar nela, coitada, caiu em desuso, pois intalei uma placa que me permitia ver TV no PC e com controle remoto... agora eu podia teclar e assistir novela ao mesmo tempo... rs.
E assim, dentro do meu quarto, meu reduto, o PC se tornou o centro do meu universo. Para isso, ele passou a possuir os programas mais inesperados, desde e-books à photoshops. Tinha o Autocad, mesmo que nunca o tivesse aberto, e nem sabia como mexer nele. Programas de audio e iluminação de palcos, geradores de receita, picapes eletronicas, editores de filmes, bixinhos virtuais, preditores de futuro, jogos e mais jogos... esses eram a minha paixão.
Para essas finalidades foi necessário algumas regalias, como aumentar sua memória, por mais de 3 vezes, seu HD, placa mãe e dentre tantas mudanças, no fim, só meu gabinete era original.
Enfim, a minha ânsia em transformá-lo no meu tudo, acabou por resultar no seu fim inesperado: ele pifou!
No começo foi duro... Comecei a ver TV na sala, mas TV é chato, muito chato. Então, voltei a ouvir música. Todos os meus CDs, até nao sobrar nenhum. Daí voltaram os velhos hábitos: voltei a tocar teclado, passei a brincar com meu gato, falar no telefone, mandar sms, ler livros, cozinhar, lavar roupa, ir à rua pagar contas (oh, my god!)... e de repente, voltou essa vontade de escrever.
Talvez pq arrumei meu guarda-roupas e reli antigas agendas, antigos papéis... Por isso, depois de um ano sem ele, hoje, senti saudades. Porque queria muito escrever. Mas escrever dói minhas mãos. Digitar, não.

Homenagem

Essa é a homenagem de um amigo meu, à um amigo dele, que se foi: