Queridos leitores

E daí que ontem minha internet caiu de madrugada e eu fiquei lá com minha cara pra lua de frente pro computador sem saber o que fazer.

E veio aquela vontade de dizer coisas que nunca mais meus dedos tinham escrito, porque meu cérebro também não havia pensado, já que eu não me permiti ter tempo para não fazer nada.

Fazer nada é algo interessante. Eu gosto da palavra devaneio. E curto seu significado. E é incrível que ele só surja nesses momentos de ócio. Lindo como ele invade sua mente permitindo uma viagem estranha, quase impossível. E é tão bom sonhar.

Ontem à tarde eu olhava umas fotos. Hoje olho a tela. Amanhã para onde estarei olhando?

Espero que sempre eu possa ter as palavras como amigas. Procuro despertar o subconsciente alheio através delas. Não gosto de explicitamente expressar o que digo. Bom mesmo é deixar nas entrelinhas o xis da questão. Entenda você, julgue você, decida você. Sou mera condutora da sabedoria intrínseca que o universo me doa. Expressar-me de forma subjetiva torna o diálogo mais emocionante e intenso. E depois, posso deleitar nos comentários absurdos ou eloqüentes que vocês, leitores, deixam pra mim.

E na minha cabeça, grandes exclamações surgem quando me dou conta que o que escrevi foi realmente entendido. E rio, rio muito de mim mesma quando fujo do foco e mesmo assim, percebo que através de meros signos digitados virtualmente, você conseguiu sentir o que daqui eu senti também, ao me deitar em frente a esta tela e começar a digitar algo qualquer e que de repente virou um turbilhão de emoções.
Agradeço aos poucos, mais muito meus... Leitores queridos. Amo muito vocês.

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