Quero que saibam


Em nenhum momento eu deixei de acreditar em mim. Nem quando a dor foi muito forte e eu acreditei que era chegada a minha hora. Sempre me lembrei de cada momento bom, de cada piada, cada beijo, cada sorvete, cada compra, cada briga, cada tapa levado, cada palavra proferida, as risadas sem nexo, as traições e o perdão. Sempre. Não nego que tive medo. Logo eu, que sempre fi tao forte. Mas o meu corpo falou mais alto do que a minha propria consciencia.
Deixo em você a lembrança da moleca risonha, revolucionaria, amiga, palhaça, presente, com um coração amargurado e cheio de dilemas que nem mesmo o pisicologo conheceu. A mulher anciosa por liberdade, por justiça, por méritos e por um futuro que nunca chegou.
Que essa experiencia tenha servido para gritar à vocês o quanto falta fazer, o que ainda se tem para ouvir:
Prestem atenção uns nos outros, amem-se, convivam, apaixonem-se, demonstrem afeto... ou acabarão como eu... em mais um post, sem ser ouvida, e sem deixar rastros. Somente com uma pergunta, que levarei para a eternidade:
Será que alguma coisa valeu à pena?

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