A sombra nas árvores frondosas do caminho que balançam à leve brisa vespertina, num lusco-fusco brincalhão que acaricia minha retina
O som das cigarras cantantes, entrevindo, que anuncia o início da escuridão, alertando a hora de se recolher, num desespero de última canção
Muito aprendi com elas. A não temer, a sempre cantar. Algo me vem à mente.
Uma história qualquer de infância, onde aprendi com elas a sempre trabalhar, a estocar, a prever o inverno, e mesmo assim, fui de encontro ao que aprendi. Então, não aprendi. Se o tivesse feito, aplicaria o ensinado.
Esqueço a história. A janela é mais atrativa que a minha incapacidade de aprender
O movimento do asfalto inerte, triste, aquelas mesmas história pra contar: Pressa de voltar, pressa pra chegar, pressa... pressa... pressa...
O transito é mais poderoso do que qualquer pressa. E o menino sentado ao meu lado dorme, como se o mundo fosse somente aquele único momento que ele tem pra descansar
Em nenhum desses fins de tarde, mesmo tomada pelo cansaço, jamais fechei os olhos à beleza desse restinho de natureza que ainda me fascina em sua essência mais pura
Meros galhos, meras sombras, meras canções...
Aproveito, pois sei que diante da violência do movimento inerte do asfalto triste, pode ser a última coisa que me reste: a contemplação.
2 COMENTE AQUI:
morbido e depressivo, com pitadas mágicas de tendência suicida. ADORO!
uhahuuuha
BEIJOS ME LIGA
KKKKK
Bem ao nosso estilo, ein????
Garoto Rud!
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